Silvia Nunes keller

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Location: Araricá, Rio Grande so Sul, Brazil

Monday, September 25, 2006

Atividade 1


Eu sou Silvia Nunes Keller, tenho 40 anos, sou casada, há dezessete anos, tenho três filhos, uma menina de quatorze anos e gêmeos de onze anos.Sou professora, há dezenove anos, só em Sapiranga. Já trabalhei com quase todas as séries do currículo por atividades, do pré, até a terceira série. No momento estou com primeira série e terceira. A primeira série já estou acostumada, porque faz alguns anos que estou trabalhando com esta série. No início foi bem difícil, mas depois fui aprendendo com a prática e alguns cursos. Agora acho mais fácil,mas todos os finais de ano tenho a mesma angustia:Será que todos irão aprender a ler? Pois cada turma é diferente, é sempre um novo aprendizado, porque nem tudo o que funciona numa turma funcionará na outra, é como se fosse uma ilha desconhecida, muitas professoras têm medo deste desconhecido, mas devemos ter coragem e dizer: Este desconhecido nós iremos conhecer, precisamos de ajuda, com certeza, de uma equipe que fique sempre junto, uma tripulação firme. Se não corremos o risco de abandonar o barco, porque este desconhecido, não é fácil.
Este ano tenho de novo, terceira série, digo, de novo, porque foi com a terceira que iniciei o magistério aqui em Sapiranga.Adorava esta série, mas depois fiquei com a primeira e também me apaixonei, hoje acho
difícil os conteúdos da terceira, é um mundo diferente do que eu estava acostumada.
Morei muitos anos em Sapiranga.Quando vim para cá, a cidade era bem pequena, poucas pessoas nas ruas, muitas ruas não existiam, de alguns prédios antigos, eu ainda me lembro, pena que eles são demolidos, em nome do progresso. Morei alguns anos no bairro Centenário, depois fui para o bairro Sete de Setembro e depois de casada fui para o bairro Amaral. Construímos neste bairro, mas depois precisamos vender. Não encontramos uma residência como queríamos aqui em Sapiranga, então fomos para as cidades vizinhas, chegamos em Araricá, lá olhamos está casa, que hoje estou morando e adoramos, ficamos com ela.Já faz dois anos que estou morando lá. Para os filhos é um ótimo lugar, para nós adultos, a cidade deixa a desejar, porque é muito pequena. Mas tenho, esperanças que ela irá crescer, assim como Sapiranga cresceu, e será um lindo lugar, não pretendo sair de lá tão cedo.
Me tornei professora, porque fiu interna da Escola Santa Catarina em Novo Hamburgo, chegando lá só tinha dois cursos, o de magistério e o de enfermagem. De enfermagem eu sabia que não queria, pois não gosto de cuidar de doentes e nem posso ver doentes que começo a passar mal. Então só me restou o magistério. Quando eu era pequena, já havia pensado em ser professora e como no conto a Ilha desconhecida, ele queria um barco, mas não sabia navegar e, ele disse se aprende a navegar no mar, ou seja na prática. Assim, estava eu, não tinha ninguém na minha família, próxima a mim, que fosse professora e pudesse me ajudar, entrei neste barco com a certeza de que só se aprende fazendo, criando e praticando.
Como vivencio hoje o ser professora?
Adoro o que faço, não sei fazer outra coisa.Mas, a nossa profissão está desgastada. não há mais um grande respeito, como havia antigamente. Os nossos alunos também, não tem aquele respeito pelo seu professor, e não podemos fazer muita coisa para que haja mais educação por parte de todos e valorização de autoridades e comunidade.As famílias de agora, também não são como antes,não educam como antes, deixam muito a desejar, e sobra para a escola, cuidar da parte que a família não fez. Muitas portas são fechadas para os nossos alunos, e nós como professores temos que tentar abrir estas portas para eles, ensiná-los a ter paciência e esperar as portas certas abrirem, tentando animá-los e irem sempre em busca do que é melhor. Mas, muitas vezes não sabemos como ajudá-los, a nossa responsabilidade é muito grande, podemos deixar marcas boas, ou não.E serão marcas para sempre.
Temos também, agora, o problema da inclusão. O que fazer com estes alunos, que não querem estudar, mas são considerados inclusão? Onde não se sabe ao certo se devemos promovê-los para a série seguinte ou deixá-lo mais um ano na mesma série? Pois, quem tem dificuldades deve ficar mais tempo para aprender, senão vai passando sem saber e cada vez sabe menos. Podemos frustrá-los em vez de ajudá-los.
A nossa profissão é uma ilha desconhecida, por mais que alguém, diga que sabe como é, não é verdade, pois todos os anos mudam os nossos barcos , os nosso tripulantes e os nossos meios de navegação.É na prática diária que aprendemos a navegar, e navegar é muito gostoso. Temos um grande poder. Poder de mudanças. Mudanças de valores ,de crenças. Podemos transformar o mundo. Isto é assustador!

Monday, September 04, 2006

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